Diversidade não diz respeito apenas aos grupos subrepresentados!

Diversidade não pode ser vista como algo simples e de fácil resolução. Precisamos entender que nessa concepção ela não estará apenas alocada no campo da raça, gênero, sexualidade que fogem da suposta norma. Mas estamos falando dos seus estruturantes.

Como pensar diversidade sem entender os contextos educacionais, ambientais, sociais, políticos, trabalhistas e tantos outros atravessamentos que potencializam a suposta diversidade?

Mesmo só olhando para aqueles pontos iniciais, ainda é muita coisa para dizer que determinadas ações e programas pontuais serão necesserarios para estruturar as relações.

Pensar dessa forma é apenas tapar o sol com a peneira, porque o problema e as questões continuarão lá.

Se você quer pensar a diversidade, comece entendendo que ele precisa estar como pilar em todas as áreas, setores de sua empresa, de sua vida. Desde os pequenos detalhes aos mais grandiosos.

Para sua empresa, especificamente, não basta somente contratar xx pessoas com deficiência, xx pessoas negras, xx mulheres, xx LGBts para áreas específicas. É importante, mas não para por aí. Precisa abarcar também as dimensões de seguridade do trabalho, salários dignos, ambientes que presem a saúde física e segurança psicológica daqueles e daquelas que estão ali. Porque nada adiantará se existir uma reprodução de adoecimento.

Diversidade precisa ser entendida com um olhar amplo, assim como a saúde. Os atravessamentos são diários e se não estiver atenta e atento a isso não terá êxito em boas práticas.